sexta-feira, 28 de abril de 2017

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Projeto GLOBETROTTER: Escolas e Comunidades Alternativas no Mundo - palestra

(Local: Greenschool, Bali, Indonésia)
 
E se...
"E se, da escola não fizessem parte, necessariamente, quatro paredes, mesas, cadeiras e janelas?

E se, mesmo havendo salas, não houvesse paredes entre as mesmas e estas fossem aulas abertas sem divisões?

E se, do currículo escolar fizesse parte saltar na lama, construir casas nas árvores, lanchar sentados em troncos de madeira, escutar contos dentro de cabanas de ramos de árvores construídas pelas próprias crianças ou brincar espontaneamente debaixo de céu livre? E se, viver em comunidade dependesse do Autogoverno responsável e sustentável dos seus habitantes, não necessariamente de leis préestabelecidas?

E se, pudéssemos fazer um trekking descalços pela natureza, mesmo debaixo de chuva, percorrendo diversas texturas sensoriais?


E se, as crianças pudessem escolher quando aprender e o que aprender, em grupos de trabalho de meninos e meninas de idades diferentes?

E se, não houvesse livros nem testes na escola?

E se, as crianças pudessem “construir” os seus próprios livros de aprendizagem?

E se, aprender o alfabeto se pudesse fazer, escrevendo no ar?

E se, as crianças pudessem dormir ao ar livre no Jardim-de-Infância, na hora de descanso?

E se, brincar, independentemente das condições do tempo, fosse possível sempre ao ar livre?

E se, pudéssemos desenhar o nosso currículo, na Universidade, de acordo com os gostos pessoais,
incluindo disciplinas como desenvolvimento sustentável, liderança ou motivação intrínseca?


E se, a vida e a educação passassem a ser encaradas como percursos de auto-educação constante em vez de processos de avaliação quantitativa constante?

E se, pudéssemos “hackear” a escola?

E se, pudéssemos “hackear” a vida ao estilo de uma “pura vida”?

E se, aprender matemática se pudesse fazer saltando à corda ou tricotando com as mãos, sem agulhas?

E se, a Escola pudesse ser “Livre”?

E se, o Yoga ou a meditação Mindfulness fossem parte da escola?

E se, a nossa casa pudesse ser a nossa própria escola?

E se, aprender se pudesse fazer viajando pelo Mundo?”

Com este "E Se...", Simone André da Costa introduz-nos a algumas das premissas que estão a moldar as escolas e comunidades de aprendizagem alternativas (aos modelos vigentes). Premissas com as quais se identifica e que a lançaram, entre 2006 e 2007, num projeto-viagem em que visitou 32 escolas de 14 países da europa, tendo ainda e mais recentemente visitado a "escola mais verde do planeta", a Greenschool de Bali, na Indonésia.

Nesta palestra, Simone André da Costa partilha as suas impressões, experiência e registos fotográficos desta inspiradora odisseia (colecionou 70 fotografias, criou um blogue e editou um livro), convidando os participantes a com ela refletirem e questionarem a escola, o ensino e a aprendizagem - como parte de uma reflexão mais ampla e profunda, quanto à própria vida e sentido de futuro num planeta que a todos nos exige mudança e (re)sintonia com a natureza, com os outros e com o Ser de cada um.

Oradora: Simone André da Costa

Público-Alvo:
- Jovens (pela experiência que este projeto constituiu para esta jovem "globetrotter", que o iniciou no âmbito de um Programa de Mobilidade Europeia, dando-lhe, assim, a possibilidade de viajar, contactar com outras pessoas e realidades e obter formação).
- Pais e filhos
- Professores
- Terapeutas
- Outros agentes educativos
(que daqui poderão ter acesso, ainda que indirecto, a alternativas educativas a funcionar com eficácia e dedicação em países tão diversos entre si e, na grande maioria, em comunidades pequenas)
- Decisores e agentes envolvidos nos processos de tomada de decisão, ao nível político e institucional
(que daqui poderão receber inspiração e força para empreender as mudanças necessárias na forma de ver e promover a educação)


Programa EARTHfest'2016:

Dia: Sexta-Feira, 29 de abril

Horário: 18h30


Zona de Programação: EARTHfest em Foco (auditório do CIM)

Parceiro: Simone André da Costa/ Projeto GLOBETROTTER

Nota: esta palestra substitui a palestra inicialmente programada em pré-evento do EARTHfest'2016 ("Pequenas Mitologias da Criação", por Henrique Areias, que por motivos imprevistos não poderá estar presente).


Mais informações:

 Projetos Educativos Alternativos englobados:

- Jardins-de-Infância que se desenvolvem inteiramente na floresta, que são os chamados Waldkindergarten ou Forest Schools, com origem nos países do Norte da Europa, como a Noruega, a
Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e a Alemanha);

- Escolas e Jardins-de-Infância, assim como outros projectos como os Camphills, a Pedagogia Sócio Curativa, entre outros, que se desenvolvem na linha de orientação Waldorf e Antroposófica;

- Escolas e Jardins-de-Infância que se desenvolvem no âmbito da Pedagogia deMaria Montessori;

- Ecovillages – Comunidades e Eco-aldeias que promovem um estilo de vida sustentável e várias ofertas formativas nesta área, como a Permacultura, a Agricultura Biodinâmica e a Arquitectura Orgânica.

- Outros, que revelaram promover a criatividade e o respeito pelo desenvolvimento integral do Ser Humano, assim como o respeito pela Terra e pela Natureza e que fomentam, desta forma, uma educação livre, sustentável e mais holística.


Objetivos do projeto:
Este trabalho pretende (além do já enunciado) ser um “imput” de energia e de motivação, para os processos de tomada de decisão, nos percursos de auto-educação das pessoas e em consequência, para todos nos empenharmos em ter como objetivo e compromisso máximo de vida, sermos e vivermos a melhor “versão” de nós mesmos, como parte integral da história e da biografia do mundo e se possível, podermos contribuir e influir para que se torne num lugar melhor, mais autêntico e mais feliz do que aquele que encontrámos quando chegámos.

Para a mentora do projeto, pretende ser uma fonte de experiência e aprendizagem, em cada projeto visitado e no aprofundar de conceitos e metodologias que permitam o processo de própria meditação e de criação de um modelo de Jardim-de-Infância sustentável em Portugal.

Através das fotos e do livro, que apresentam os projetos visitados, pretendeu-se transmitir a ideia de que podemos ser donos da nossa própria educação e como tal, poderemos ter um rol activo muito importante na mudança e na criação de novas formas de desenvolvimento, nas nossas próprias vidas, como indivíduos e, em consequência, nos locais onde vivemos, na Natureza, na Educação, na Economia, nas nossas famílias e nas pessoas que amamos.




Sobre a "globetrotter" Simone André da Costa:
Nasceu em Bragança, Portugal, em 1980. Licenciou-se em Psicologia pela Escola de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Minho, com pré-especialização na área da Psicologia do Desporto e da Atividade Física. Pós-graduou-se em Pedagogia Infantil Waldorf pela International Graduate School La Salle (Madrid, Espanha, 2009) onde aprofundou conhecimentos sobre o Desenvolvimento Infantil e sobre a Educação Alternativa, área na qual tem trabalhado, paralelamente com a Psicologia, em versão de “Gap Year” contínuo, tendo viajado e vivido numa grande diversidade de lugares pelo mundo. Iniciou o seu percurso atípico de auto-educação como “Hackademik” mesmo antes de entrar para a Universidade, participando, desde então, em vários Programas de Mobilidade Internacional, como o Leonardo Da Vinci, o Serviço Voluntario Europeu, o Interrail e vários intercâmbios e Workshops em diferentes países, com um espirito “Open-mind” e convicta em “tornar-se dona da sua própria educação”.

Aprender de raiz, alemão aos 23, snowboard aos 31 e a vida em si mesma, ao longo de um processo de infinitas possibilidades, que só um coração aberto pode experimentar e sentir, foram algumas das competências desenvolvidas como parte do “currículo” desenhado por si, ao longo do seu percurso autoeducativo.

 Cooperou com a Cruz Vermelha Espanhola (Creu Roja Illes Balears) no Departamento de Emergências Psicológicas, assim como no Departamento de Educação da Coral World International ou como Educadora Infantil num Jardim-de-Infância Waldorf, sendo Voluntária na Escola Mais Verde do Planeta, a Greenschool, na Ilha de Bali, entre outros projectos, sendo sempre fiel a si mesma e aos seus objectivos, que considera vitais, como o evoluir através da diversidade de experiências e de culturas.

Desde 2005, desenvolve o Projecto Globetrotter.



Blogue do projeto GLOBETROTTER: http://projetoglobetrotter.weebly.com

CUMES - ciclo de histórias



A programação do CUMES encontra-se finalmente fechada e é com gratíssimo prazer que a vimos agora divulgar.

Todos são convidados para este ciclo de histórias impensáveis por contadores memoráveis, que se irá realizar no sábado dia 30 de abril, no anfiteatro ao ar livre do CIM.

Programador: Pedro Branco

Mote inspiracional deste ciclo de histórias: E se de repente tivéssemos à frente alguém que conhecemos (ou não conhecemos), para nos contar uma estória curta, assim, só pelo prazer e pela disponibilidade de contar? Num espaço convidativo, onde as árvores e o vento parecem pedir "Conta-MeUmaEstória", as vozes de quem já partiu - mas para sempre ficou - juntam-se às daqueles que ainda (e muito) nos têm para contar.

Público-alvo: público em geral

Programa:

Convidado
Painel
Hora
Agostinho da Silva (1)
Painel 1
10:00
Clara Felgueiras
10 às 11h
10:15
António Pedro
 
10:30
Carla Rocha
 
10:45
Isabel Alves Costa (1)
Painel 2
11:00
Miguel Perdigão
11 às 12h
11:15
Ana Paula Gatafunho
 
11:30
Carlos Alberto Moniz
 
11:45
Zeca Afonso (1)
Painel 3
12:00
José Falcão (Bolche)
12 às 13h
12:15
Nuno Godinho
 
12:30
Carlos Fragateiro
 
12:45
Al Berto (1)
Painel 4
15:00
Maria Morgado
15 às 16h
15:15
Guilhermina Fouto
 
15:30
Delphim Miranda
 
15:45      
João César Monteiro (1)
Painel 5
16:00
Natália Luiza
16 às 17h
16:15
Pedro Grilo
 
16:30
José Fanha
 
16:45
João dos Santos (1)
Painel 6
17:00
Rui Beles Vieira
17 às 18h
17:15
António Torrado
 
17:30
Patrícia Maridalho
 
17:45

(1) Convidados que se farão ouvir em voz gravada, numa das suas inúmeras histórias de que ficou registo, também para os CUMES:

Agostinho da Silva:  conversa com Manuel António Pina (excerto)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ScQGh-RpD4M

Isabel Alves Costa: gGravação particular

Zeca Afonso: entrevista a uma televisão espanhola (excerto)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QRqRJv-1hns

Al Berto: Al Berto (por ele próprio) do disco "Na Casa Fernando Pessoa" (1997)
Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=iw6Ne1qZMsE

João César Monteiro: “Conversa acabada”, curta-metragem do cineasta
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XVSviTXf83g

João dos Santos: "As creches feitas à pressa, o pessoal escolhido ao acaso para escolas são violência, geram violência." Conversas com João Sousa Monteiro, RDP1 (gentilmente cedido pelos seus filhos, Paula e Luís).

Sobre os convidados do CUMES, diz o programador deste ciclo, Pedro Branco:


Convidado
Apresentação
Agostinho da Silva
O Professor tem a sabedoria, a humildade e a simplicidade dos verdadeiros Mestres. Cada estória sua é um inquietante, mas reconfortável espelho que nos mostra o que somos.
Clara Felgueiras
A Clara é uma das raras pessoas que no seu percurso profissional e pessoal, e também sensibilidade na forma como olha e compreende os outros, sempre me mostrou que só existimos se for nessa atenção e dedicação. Cada estória sua é um exemplo disso mesmo.
António Pedro
O António Pedro, que conheço mal, tem para mim, ao mesmo tempo, a postura tranquila de um louco, de um tímido e de um criativo com uma grande qualidade estética. Não sei se alguma vez contou uma estória por palavras, uma vez que é músico, mas certamente que terá para esta zona do seu desconforto de procurar outra forma de expressão, o que é, só por si, um desafio interessante.
Carla Rocha
A Carla conhecemo-la pela voz que pergunta. Quando a vimos, sobretudo ao seu olhar sorridente, ficamos com vontade de ouvir uma estória dela.
Isabel Alves Costa
“Eu era a mãe!” é o título de uma das suas primeiras obras, emblemática, no campo da Educação de Infância. Essa capacidade de procurar a melhor forma de interpretar os sentimentos e as necessidades das crianças, à luz da vida e das suas personagens, aliada à sua experiência no Teatro, fazem das suas estórias um reconhecimento para todos nós, que somos “filhos” dela.
Miguel Perdigão
O Miguel foi meu aluno. Conheci-o com 7 anos e não se calava. Tinha sempre algo para dizer. Uma vez (como normalmente) levantou o braço para falar e assim que lhe deram a palavra disse: “É só para dizer que não tenho nada para dizer.” Está tudo dito. Hoje, com 14 anos, as suas estórias continuam!
Ana Paula Gatafunho
A Ana Paula é uma resistente dos Livros Infantis. Como se houvesse “Livros Infantis”... Como se houvesse “Resistentes”... Como se cada estória sua não pudesse representar uma lição de sonho...
Carlos Alberto Moniz
Existe um senhor que é menino também. Existe um senhor-menino que ri com os olhos. Existe um senhor-menino-que-ri-com-os-olhos que canta. Existe um senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta e ri também a cantar. Existe um senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta-e-ri-também-a-cantar que se chama Carlos. Que podemos esperar de uma estória sua?
Zeca Afonso
Todos temos vozes que nos alimentam. Como o ar que respiramos. Essas “nossas” vozes cantam e dão as suas opiniões sobre as coisas da vida. Mostram-nos como cada estória vivida pode significar muito mais que um quadro aberto. Pode ser um gesto de libertação.
José Falcão (Bolche)
O mundo que é feito de todos devia ser para todos. Sabemos que nunca o foi, não o é, e provavelmente não o será (pelo menos da forma como o imaginamos). O Bolche é a estória viva de quem não se ficou pelas palavras.
Nuno Godinho
Quando vivemos estórias muitas, o nosso olhar e as nossas mãos ficam com uma espécie de poder mágico de contar. O Nuno transporta na sua voz essas viagens e momentos. Ouvi-lo será comprovar dessa dádiva.
Carlos Fragateiro
O Carlos é um homem do teatro, portanto, um homem de estórias. Mas no teatro! Para o teatro! Hoje, agora, será um homem com uma estória que quis contar.
Al Berto
Quando se ouve dum poeta o som das suas palavras na sua voz será que ouvimos o seu interior quando as escreveu? Não sei... Que as estórias de dentro são na maior parte das vezes muito diferentes das de fora. Sobretudo com os poetas!
Maria Morgado
Se a Maria fosse alguma coisa da Natureza seria o mar. Esse mar que constrói e cuida. Esse mar que pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Até esse mar que conhece a morte... Esse mar que vive estórias intermináveis.
Guilhermina Fouto
Se ha﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽morteata... pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Esse mar que vive estanta.ças, aliada ªa á pessoa que costuma contar estórias é uma mãe, já avó. A Guilhermina tem dentro todas elas. As que viveu e as que gostava de ter vivido. As de fadas e as de luta. As de amor.
Delphim Miranda
Conheci o Delphim através dum boneco que tinha a sua voz. Sempre me fascinaram as marionetas, mas ainda mais tudo o que se passava atrás do pano. E depois fomos vivendo juntos algumas estórias e outras não. Hoje pedi-lhe que viesse sem os seus bonecos. Para ouvir a sua voz a sair por aquelas barbas fartas!
João César Monteiro
Nada como um génio para nos colocar no mais alto patamar da energia. Sabemos do tanto que o João fez e mostrou. Hoje, apenas o vamos ouvir. Para imaginar essa estória, não num fundo negro, mas num cenário verde.
Natália Luiza
Há sempre uma ternura que se sente na forma como falamos. Nas mãos que acompanham as estórias e no manto que a nossa voz vai tecendo para proteger as palavras. A Natália já deve ter nascido com essa sabedoria.
Pedro Grilo
O Pedro transporta consigo a vontade que todas as suas estórias se edifiquem. Como se pudesse existir uma cidade feita de vidas e sonhos.
José Fanha
Nada como um fazedor de estórias para nos contar uma. Será inventada? Será vivida? Será estória?
João dos Santos
Tão bem conta uma estória o que fala como o que ouve. João dos Santos sabia-o bem. E trouxe-nos essa dimensão para a nossa relação com o outro.
Rui Beles Vieira
Se pudesse cometer uma loucura de ir viajar pelo mundo e viver estórias intermináveis chamava o Rui. O seu coração e a sua vida são os melhores testemunhos da sua riqueza.
António Torrado
Habituei-me a ler e ouvir as estórias do António. Nunca o ouvi contar uma. Espero que ele goste.
Patrícia Maridalho
A Patrícia uma vez contou-me uma estória de mulheres moçambicanas e das suas vidas. Chorou. Acho que de emoção e admiração. E sabe tão bem chorar assim!


Programa EARTHfest'2016:

Dia: Sábado, 30 de abril

Horário: 10h00, 11h00, 12h00, 15h, 16h, 17h (cada painel terá 1 hora de duração, com intervenções de 15 minutos por cada um dos convidados)

 
Zona de Programação: inNature (anfiteatro ao ar livre do CIM)

Parceiro: FAREDUCA

sexta-feira, 22 de abril de 2016

João Figueiredo e amigos - concerto de jazz

 
 
O GEIC traz ao EARTHfest'2016 um concerto de jazz com João Figueiredo e amigos.
 
No final da tarde de domingo, a fechar a programação do evento, convidamos todos a subir ao espaço Lounge e desfrutar deste momento musical... entre amigos.
 

Programa EARTHfest'2016:

Dia: Domingo, 1 de maio

Horário: 19h00 às 20h00

 
Zona de Programação: EARTH Lounge (Terraço do CIM)

Parceiro: GEIC

A Vós - apresentação do livro de Humberto Ribeiro



O GEIC - Grupo Experimental de Intervenção Cultural - apresenta o livro “A Vós”, de Humberto Ribeiro.
 
Este livro reúne textos do autor, que começaram por dar tema a uma das suas exposições (de pintura), tendo mais tarde sido adaptados para um espetáculo cénico onde música, representação, dança e declamação coexistiam em harmonia.
 
Do livro, espreitamos dois textos:
 
-/-
Leitura

Por que razão não se desdobra a folha
dobrada de um livro por acabar? Porquê?
Porque soltamos folhas do livro sem as
entendermos?
Revemos o texto não lido e sentimos que a
sinceridade se escapa para fazer de conta
que omitimos a escrita.
Leitura que fica presa nas redes da
expressão.
A vós, a leitura...

-/-
Ocupado
era ele, que estava tão, mas tão ocupado
que já não sabia atar os atacadores.
É este um relato alucinante de um ocupado
multifacetado que num curto intervalo de
tempo foi comprar uns sapatos com
atacadores.
A vós, o ocupado...
O livro foi lançado a 9 de dezembro de 2015 na Biblioteca da Escola Secundária da Amadora, assinalando também os 25 anos do GEIC.
 
 
Na sessão de apresentação do livro, estarão presentes:
- O Autor
- Luís Ribeiro (representante do GEIC)
- Rita Fouto (representante da organização do EARTHfest'2016)
 
Duração: 60 a 90'
 
Público-Alvo: Público em geral
 

Programa EARTHfest'2016:

Dia: Domingo, 1 de maio

Horário: 17h30 às 19h00
 
Zona de Programação: EARTH Lounge (Terraço do CIM)

Parceiro: GEIC

 
Mais informação:
Humberto Ribeiro é designer gráfico, professor, artista plástico, sócio fundador do Grupo de Teatro Conta Cenas e sócio fundador e presidente da direção da Associação Cultural GEIC.
 
 
"A Vós" constitui o 10º título da coleção "O Homem do Saco", publicada pelo GEIC e que nasce em 1996 com o objetivo de apoiar e promover novos autores, dando a conhecer textos inéditos.
 
O HOmeM dO sACo TrAZ-nOs pOçõES
deScONheCIdaS dE noVOs ALquIMisTAs
EScOndiDOs nA soMBrA.

Todos os títulos estão disponíveis para venda pelo preço de 7 €, no site do GEIC.
 
 

Dança Ecologia do Ser - oficina de dança para adultos

 
Sobre a oficina:

Através da metodologia Movimento Amalgama, promove-se o Corpo Dançante e o Ser como um todo, integrado por uma Dança holistica, ancorada nos ritmos e qualidades da Natureza.
 
Numa abordagem em nível aberto, o participante contacta com os principais princípios que estruturam a mesma promovendo; uma livre e consciente dança natural, capacidades próprias, a relação com o outro, com o grupo e o meio circundante, onde a dimensão dos afectos está sempre presente.
 
Esta metodologia cruza princípios e práticas orientais com técnicas de dança. Através de Improvisação e Contacto promove o auto-conhecimento e a relação com o outro. "Deixar sentir para fazer Dançar" (AlSandra Battaglia).
 
Orientadores: Monitores Movimento AMÁLGAMA
 
Direção: Sandra Battaglia (Diretora da Companhia de Dança AMÁLGAMA)
 
Duração da Oficina: 90'
 
Público-Alvo: jovens (a partir dos 15 anos) e adultos
 
Nº máximo de participantes: 20 (aconselha-se a inscrição prévia; saiba como aqui)

Requisitos: roupa confortável; meias (possibilidade de fazer a oficina de pé descalço)
 
Nota: caso haja um elevado nº de participantes inscritos, poderão ser constituídos dois grupos simultâneos, desde que as condições atmosféricas permitam a realização desta oficina ao Ar Livre.


Programa EARTHfest'2016:

Dia: Sábado, 30 de abril

Horário: das 17h00 às 18h30

Zona de Programação: Mãos na Terra (sala de ateliers do CIM e/ou espaço exterior ao ar livre)


Parceiro: AMÁLGAMA Companhia de Dança



Mais informações:

A AMÁLGAMA Companhia de Dança nasce no ano 2000 com o objetivo desenvolver, promover e descentralizar a dança, aliada a outras áreas como a música, o texto, o vídeo e as artes plásticas.

É uma estrutura de criação própria, com o desejo crescente de difundir a arte numa visão holística, abrangente ao nível da Arte, da Educação e da Saúde, propondo uma forma própria de viver a dança através dos seus espectáculos e tertúlias, assim como pelas oficinas dirigidas à comunidade.

Esta visão foi tomando forma ao longo dos anos, com o desenvolvimento do método "Movimento AMÁLGAMA", acreditando que a dança deve chegar a todos e que através da experiência artística, do corpo e do movimento, se promovem capacidades próprias de expressividade de si, com a consequente melhoria da comunicação com os outros e o meio envolvente.

Definir metodologias de trabalho tem alicerçado a identidade da companhia, amadurecida numa constante pesquisa, prática e reflexão ligadas ao corpo , à alma e ao espírito, pela consciência da unidade que somos e da orgânica energética do movimento, comum a tudo o que é vivo e se expressa.

Nesta busca de uma forma de comunicar através da Arte, a criatividade, a expressão do Ser, nesta mestra matriz do Corpo Dançante, de livre pedreiro, no prazer de construir e fazer, acreditamos numa renovação da consciência humana, que deverá ser maior, melhor e que englobe, de horizontes abertos, aquilo que profunda e verdadeiramente interessa ao ser humano como um fito que todos buscam no encontro consigo próprios, com os outros, com a plenitude e a felicidade.

Talvez desta consciência nasça uma verdadeira capacidade de dar, de amar, e de senti-lo com reciprocidade.


Acreditamos que a Dança a todos deva chegar com o que de mais essencial possui, fazendo-se “experimentar” com uma nova consciência sobre o papel da Arte nas nossas vidas.