Habitar o Verde
20 e 21 de maio | CIM | Lisboa
Convidado
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Painel
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Hora
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Agostinho da Silva (1)
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Painel 1
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10:00
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Clara Felgueiras
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10 às 11h
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10:15
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António Pedro
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10:30
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Carla Rocha
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10:45
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Isabel Alves Costa (1)
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Painel 2
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11:00
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Miguel Perdigão
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11 às 12h
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11:15
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Ana Paula Gatafunho
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11:30
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Carlos Alberto Moniz
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11:45
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Zeca Afonso (1)
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Painel 3
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12:00
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José Falcão (Bolche)
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12 às 13h
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12:15
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Nuno Godinho
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12:30
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Carlos Fragateiro
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12:45
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Al Berto (1)
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Painel 4
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15:00
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Maria Morgado
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15 às 16h
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15:15
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Guilhermina Fouto
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15:30
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Delphim Miranda
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15:45
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João César Monteiro (1)
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Painel 5
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16:00
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Natália Luiza
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16 às 17h
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16:15
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Pedro Grilo
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16:30
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José Fanha
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16:45
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João dos Santos (1)
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Painel 6
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17:00
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Rui Beles Vieira
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17 às 18h
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17:15
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António Torrado
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17:30
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Patrícia Maridalho
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17:45
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Convidado
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Apresentação
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Agostinho da Silva
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O Professor tem a
sabedoria, a humildade e a simplicidade dos verdadeiros Mestres. Cada estória
sua é um inquietante, mas reconfortável espelho que nos mostra o que somos.
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Clara Felgueiras
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A Clara é uma das raras
pessoas que no seu percurso profissional e pessoal, e também sensibilidade na
forma como olha e compreende os outros, sempre me mostrou que só existimos se
for nessa atenção e dedicação. Cada estória sua é um exemplo disso mesmo.
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António Pedro
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O António Pedro, que
conheço mal, tem para mim, ao mesmo tempo, a postura tranquila de um louco,
de um tímido e de um criativo com uma grande qualidade estética. Não sei se
alguma vez contou uma estória por palavras, uma vez que é músico, mas
certamente que terá para esta zona do seu desconforto de procurar outra forma
de expressão, o que é, só por si, um desafio interessante.
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Carla Rocha
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A Carla conhecemo-la pela
voz que pergunta. Quando a vimos, sobretudo ao seu olhar sorridente, ficamos
com vontade de ouvir uma estória dela.
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Isabel Alves Costa
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“Eu era a mãe!” é o título
de uma das suas primeiras obras, emblemática, no campo da Educação de
Infância. Essa capacidade de procurar a melhor forma de interpretar os
sentimentos e as necessidades das crianças, à luz da vida e das suas
personagens, aliada à sua experiência no Teatro, fazem das suas estórias um
reconhecimento para todos nós, que somos “filhos” dela.
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Miguel Perdigão
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O Miguel foi meu aluno.
Conheci-o com 7 anos e não se calava. Tinha sempre algo para dizer. Uma vez
(como normalmente) levantou o braço para falar e assim que lhe deram a
palavra disse: “É só para dizer que não tenho nada para dizer.” Está tudo
dito. Hoje, com 14 anos, as suas estórias continuam!
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Ana Paula Gatafunho
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A Ana Paula é uma
resistente dos Livros Infantis. Como se houvesse “Livros Infantis”... Como se
houvesse “Resistentes”... Como se cada estória sua não pudesse representar
uma lição de sonho...
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Carlos Alberto Moniz
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Existe um senhor que é
menino também. Existe um senhor-menino que ri com os olhos. Existe um
senhor-menino-que-ri-com-os-olhos que canta. Existe um
senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta e ri também a cantar. Existe um
senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta-e-ri-também-a-cantar que se chama
Carlos. Que podemos esperar de uma estória sua?
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Zeca Afonso
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Todos temos vozes que nos
alimentam. Como o ar que respiramos. Essas “nossas” vozes cantam e dão as
suas opiniões sobre as coisas da vida. Mostram-nos como cada estória vivida
pode significar muito mais que um quadro aberto. Pode ser um gesto de
libertação.
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José Falcão (Bolche)
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O mundo que é feito de
todos devia ser para todos. Sabemos que nunca o foi, não o é, e provavelmente
não o será (pelo menos da forma como o imaginamos). O Bolche é a estória viva
de quem não se ficou pelas palavras.
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Nuno Godinho
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Quando vivemos estórias
muitas, o nosso olhar e as nossas mãos ficam com uma espécie de poder mágico
de contar. O Nuno transporta na sua voz essas viagens e momentos. Ouvi-lo
será comprovar dessa dádiva.
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Carlos Fragateiro
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O Carlos é um homem do
teatro, portanto, um homem de estórias. Mas no teatro! Para o teatro! Hoje,
agora, será um homem com uma estória que quis contar.
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Al Berto
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Quando se ouve dum poeta o
som das suas palavras na sua voz será que ouvimos o seu interior quando as
escreveu? Não sei... Que as estórias de dentro são na maior parte das vezes
muito diferentes das de fora. Sobretudo com os poetas!
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Maria Morgado
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Se a Maria fosse alguma
coisa da Natureza seria o mar. Esse mar que constrói e cuida. Esse mar que
pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Até esse mar que
conhece a morte... Esse mar que vive estórias intermináveis.
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Guilhermina Fouto
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Se ha﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽morteata...
pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Esse mar que vive estanta.ças, aliada ªa á pessoa que costuma contar
estórias é uma mãe, já avó. A Guilhermina tem dentro todas elas. As que viveu
e as que gostava de ter vivido. As de fadas e as de luta. As de amor.
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Delphim Miranda
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Conheci o Delphim através
dum boneco que tinha a sua voz. Sempre me fascinaram as marionetas, mas ainda
mais tudo o que se passava atrás do pano. E depois fomos vivendo juntos
algumas estórias e outras não. Hoje pedi-lhe que viesse sem os seus bonecos.
Para ouvir a sua voz a sair por aquelas barbas fartas!
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João César Monteiro
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Nada como um génio para nos
colocar no mais alto patamar da energia. Sabemos do tanto que o João fez e
mostrou. Hoje, apenas o vamos ouvir. Para imaginar essa estória, não num
fundo negro, mas num cenário verde.
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Natália Luiza
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Há sempre uma ternura que
se sente na forma como falamos. Nas mãos que acompanham as estórias e no
manto que a nossa voz vai tecendo para proteger as palavras. A Natália já
deve ter nascido com essa sabedoria.
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Pedro Grilo
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O Pedro transporta consigo
a vontade que todas as suas estórias se edifiquem. Como se pudesse existir
uma cidade feita de vidas e sonhos.
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José Fanha
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Nada como um fazedor de
estórias para nos contar uma. Será inventada? Será vivida? Será estória?
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João dos Santos
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Tão bem conta uma estória o
que fala como o que ouve. João dos Santos sabia-o bem. E trouxe-nos essa
dimensão para a nossa relação com o outro.
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Rui Beles Vieira
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Se pudesse cometer uma
loucura de ir viajar pelo mundo e viver estórias intermináveis chamava o Rui.
O seu coração e a sua vida são os melhores testemunhos da sua riqueza.
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António Torrado
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Habituei-me a ler e ouvir
as estórias do António. Nunca o ouvi contar uma. Espero que ele goste.
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Patrícia Maridalho
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A Patrícia uma vez
contou-me uma estória de mulheres moçambicanas e das suas vidas. Chorou. Acho
que de emoção e admiração. E sabe tão bem chorar assim!
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