A programação do CUMES encontra-se finalmente fechada e é com gratíssimo prazer que a vimos agora divulgar.
Todos são convidados para este ciclo de histórias impensáveis por contadores memoráveis, que se irá realizar no sábado dia 30 de abril, no anfiteatro ao ar livre do CIM.
Programador: Pedro Branco
Mote inspiracional deste ciclo de histórias: E se de repente tivéssemos à frente alguém que conhecemos (ou não conhecemos), para nos contar uma estória curta, assim, só pelo prazer e pela disponibilidade de contar? Num espaço convidativo, onde as árvores e o vento parecem pedir "Conta-MeUmaEstória", as vozes de quem já partiu - mas para sempre ficou - juntam-se às daqueles que ainda (e muito) nos têm para contar.
Público-alvo: público em geral
Programa:
Convidado
|
Painel
|
Hora
|
Agostinho da Silva (1)
|
Painel 1
|
10:00
|
Clara Felgueiras
|
10 às 11h
|
10:15
|
António Pedro
|
10:30
|
|
Carla Rocha
|
10:45
|
|
Isabel Alves Costa (1)
|
Painel 2
|
11:00
|
Miguel Perdigão
|
11 às 12h
|
11:15
|
Ana Paula Gatafunho
|
11:30
|
|
Carlos Alberto Moniz
|
11:45
|
|
Zeca Afonso (1)
|
Painel 3
|
12:00
|
José Falcão (Bolche)
|
12 às 13h
|
12:15
|
Nuno Godinho
|
12:30
|
|
Carlos Fragateiro
|
12:45
|
|
Al Berto (1)
|
Painel 4
|
15:00
|
Maria Morgado
|
15 às 16h
|
15:15
|
Guilhermina Fouto
|
15:30
|
|
Delphim Miranda
|
15:45
|
|
João César Monteiro (1)
|
Painel 5
|
16:00
|
Natália Luiza
|
16 às 17h
|
16:15
|
Pedro Grilo
|
16:30
|
|
José Fanha
|
16:45
|
|
João dos Santos (1)
|
Painel 6
|
17:00
|
Rui Beles Vieira
|
17 às 18h
|
17:15
|
António Torrado
|
17:30
|
|
Patrícia Maridalho
|
17:45
|
(1) Convidados que se farão ouvir em voz gravada, numa das suas inúmeras histórias de que ficou registo, também para os CUMES:
Agostinho da Silva: conversa com Manuel António Pina (excerto)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ScQGh-RpD4M
Isabel Alves Costa: gGravação particular
Zeca Afonso: entrevista a uma televisão espanhola (excerto)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QRqRJv-1hns
Al Berto: Al Berto (por ele próprio) do disco "Na Casa Fernando Pessoa" (1997)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iw6Ne1qZMsE
João César Monteiro: “Conversa acabada”, curta-metragem do cineasta
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XVSviTXf83g
João dos Santos: "As creches feitas à pressa, o pessoal escolhido ao acaso para escolas são violência, geram violência." Conversas com João Sousa Monteiro, RDP1 (gentilmente cedido pelos seus filhos, Paula e Luís).
Sobre os convidados do CUMES, diz o programador deste ciclo, Pedro Branco:
Convidado
|
Apresentação
|
Agostinho da Silva
|
O Professor tem a
sabedoria, a humildade e a simplicidade dos verdadeiros Mestres. Cada estória
sua é um inquietante, mas reconfortável espelho que nos mostra o que somos.
|
Clara Felgueiras
|
A Clara é uma das raras
pessoas que no seu percurso profissional e pessoal, e também sensibilidade na
forma como olha e compreende os outros, sempre me mostrou que só existimos se
for nessa atenção e dedicação. Cada estória sua é um exemplo disso mesmo.
|
António Pedro
|
O António Pedro, que
conheço mal, tem para mim, ao mesmo tempo, a postura tranquila de um louco,
de um tímido e de um criativo com uma grande qualidade estética. Não sei se
alguma vez contou uma estória por palavras, uma vez que é músico, mas
certamente que terá para esta zona do seu desconforto de procurar outra forma
de expressão, o que é, só por si, um desafio interessante.
|
Carla Rocha
|
A Carla conhecemo-la pela
voz que pergunta. Quando a vimos, sobretudo ao seu olhar sorridente, ficamos
com vontade de ouvir uma estória dela.
|
Isabel Alves Costa
|
“Eu era a mãe!” é o título
de uma das suas primeiras obras, emblemática, no campo da Educação de
Infância. Essa capacidade de procurar a melhor forma de interpretar os
sentimentos e as necessidades das crianças, à luz da vida e das suas
personagens, aliada à sua experiência no Teatro, fazem das suas estórias um
reconhecimento para todos nós, que somos “filhos” dela.
|
Miguel Perdigão
|
O Miguel foi meu aluno.
Conheci-o com 7 anos e não se calava. Tinha sempre algo para dizer. Uma vez
(como normalmente) levantou o braço para falar e assim que lhe deram a
palavra disse: “É só para dizer que não tenho nada para dizer.” Está tudo
dito. Hoje, com 14 anos, as suas estórias continuam!
|
Ana Paula Gatafunho
|
A Ana Paula é uma
resistente dos Livros Infantis. Como se houvesse “Livros Infantis”... Como se
houvesse “Resistentes”... Como se cada estória sua não pudesse representar
uma lição de sonho...
|
Carlos Alberto Moniz
|
Existe um senhor que é
menino também. Existe um senhor-menino que ri com os olhos. Existe um
senhor-menino-que-ri-com-os-olhos que canta. Existe um
senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta e ri também a cantar. Existe um
senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta-e-ri-também-a-cantar que se chama
Carlos. Que podemos esperar de uma estória sua?
|
Zeca Afonso
|
Todos temos vozes que nos
alimentam. Como o ar que respiramos. Essas “nossas” vozes cantam e dão as
suas opiniões sobre as coisas da vida. Mostram-nos como cada estória vivida
pode significar muito mais que um quadro aberto. Pode ser um gesto de
libertação.
|
José Falcão (Bolche)
|
O mundo que é feito de
todos devia ser para todos. Sabemos que nunca o foi, não o é, e provavelmente
não o será (pelo menos da forma como o imaginamos). O Bolche é a estória viva
de quem não se ficou pelas palavras.
|
Nuno Godinho
|
Quando vivemos estórias
muitas, o nosso olhar e as nossas mãos ficam com uma espécie de poder mágico
de contar. O Nuno transporta na sua voz essas viagens e momentos. Ouvi-lo
será comprovar dessa dádiva.
|
Carlos Fragateiro
|
O Carlos é um homem do
teatro, portanto, um homem de estórias. Mas no teatro! Para o teatro! Hoje,
agora, será um homem com uma estória que quis contar.
|
Al Berto
|
Quando se ouve dum poeta o
som das suas palavras na sua voz será que ouvimos o seu interior quando as
escreveu? Não sei... Que as estórias de dentro são na maior parte das vezes
muito diferentes das de fora. Sobretudo com os poetas!
|
Maria Morgado
|
Se a Maria fosse alguma
coisa da Natureza seria o mar. Esse mar que constrói e cuida. Esse mar que
pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Até esse mar que
conhece a morte... Esse mar que vive estórias intermináveis.
|
Guilhermina Fouto
|
Se há pessoa que costuma contar
estórias é uma mãe, já avó. A Guilhermina tem dentro todas elas. As que viveu
e as que gostava de ter vivido. As de fadas e as de luta. As de amor.
|
Delphim Miranda
|
Conheci o Delphim através
dum boneco que tinha a sua voz. Sempre me fascinaram as marionetas, mas ainda
mais tudo o que se passava atrás do pano. E depois fomos vivendo juntos
algumas estórias e outras não. Hoje pedi-lhe que viesse sem os seus bonecos.
Para ouvir a sua voz a sair por aquelas barbas fartas!
|
João César Monteiro
|
Nada como um génio para nos
colocar no mais alto patamar da energia. Sabemos do tanto que o João fez e
mostrou. Hoje, apenas o vamos ouvir. Para imaginar essa estória, não num
fundo negro, mas num cenário verde.
|
Natália Luiza
|
Há sempre uma ternura que
se sente na forma como falamos. Nas mãos que acompanham as estórias e no
manto que a nossa voz vai tecendo para proteger as palavras. A Natália já
deve ter nascido com essa sabedoria.
|
Pedro Grilo
|
O Pedro transporta consigo
a vontade que todas as suas estórias se edifiquem. Como se pudesse existir
uma cidade feita de vidas e sonhos.
|
José Fanha
|
Nada como um fazedor de
estórias para nos contar uma. Será inventada? Será vivida? Será estória?
|
João dos Santos
|
Tão bem conta uma estória o
que fala como o que ouve. João dos Santos sabia-o bem. E trouxe-nos essa
dimensão para a nossa relação com o outro.
|
Rui Beles Vieira
|
Se pudesse cometer uma
loucura de ir viajar pelo mundo e viver estórias intermináveis chamava o Rui.
O seu coração e a sua vida são os melhores testemunhos da sua riqueza.
|
António Torrado
|
Habituei-me a ler e ouvir
as estórias do António. Nunca o ouvi contar uma. Espero que ele goste.
|
Patrícia Maridalho
|
A Patrícia uma vez
contou-me uma estória de mulheres moçambicanas e das suas vidas. Chorou. Acho
que de emoção e admiração. E sabe tão bem chorar assim!
|
Programa EARTHfest'2016:
Dia: Sábado, 30 de abril
Horário: 10h00, 11h00, 12h00, 15h, 16h, 17h (cada painel terá 1 hora de duração, com intervenções de 15 minutos por cada um dos convidados)
Zona de Programação: inNature (anfiteatro ao ar livre do CIM)
Parceiro: FAREDUCA